As forças da Turquia prenderam 165 suspeitos de integrar grupos de terrorismo em fevereiro, informou a agência turca Anadolu. Com os detidos estavam centenas de armas e munições pertencentes ao Estado Islâmico – todas apreendidas.
Os suspeitos de terrorismo estavam em células distribuídas por Istambul, Ancara e em comunidades na província de Adana, região sul do país. Muitos dos detidos eram membros sêniores e haviam participado de assassinatos e na travessia ilegal de militantes pelas fronteiras turcas.
As autoridades conseguiram deter A. Y., suposto líder do EI, quando tentava fugir da Turquia para o Iraque. Ele levava consigo 430 passaportes e 346 identidades falsas.
As forças turcas também identificaram um membro conhecido como “vice-ministro da Educação” do Daesh, nome pejorativo dado ao EI em árabe. O homem, cidadão jordaniano, era responsável por instruir os membros nas áreas invadidas pelo grupo no Iraque e na Síria entre 2014 e 2017.
Outro preso pela polícia turca era o “chefe dos assuntos financeiros” do EI na cidade síria de Raqqa, que chegou a ser declarada “capital do emirado”. Ele estava na cidade de Mersin, no sul da Turquia, quando foi preso em 17 de fevereiro, informou o jornal “Daily Sabah”.
A prisão da cidadã francesa Sarah Talib, procurada pela Interpol como uma das extremistas mais perigosas do mundo, também foi destaque entre os presos pelas autoridades da Turquia. Agentes detiveram Talib a poucos metros da embaixada da França em Ancara no último dia 23.
Desde que declarou o Estado Islâmico como um grupo terrorista, em 2013, a Turquia foi alvo de diversos ataques extremistas. Já são dez atentados suicidas, sete atentados a bomba e quatro ataques armados.
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