Este conteúdo foi publicado originalmente no portal ONU News, da Organização das Nações Unidas
As Nações Unidas condenaram, nos termos mais veementes, as mortes de dezenas de civis, incluindo crianças e jovens, pelas forças de segurança em Mianmar no sábado (27).
De acordo com agências de notícias, o sábado foi o dia mais sangrento desde o início das manifestações de rua no país do sudeste asiático com pelo menos 100 mortos.
Em nota, o secretário-geral António Guterres disse que a contínua repressão militar é inaceitável e exige uma resposta internacional firme, unificada e resoluta. A violência policial causou o maior número de mortes em um só dia desde o início de fevereiro.
As mortes vêm na esteira da crise política em Mianmar, que ressurgiu em 1 de fevereiro quando os militares dissolveram o governo. O exército prendeu a líder da oposição e Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, e outros integrantes do governo.
Os militares alegam que houve fraude nas eleições do ano passado. Suu Kyi e seu partido, a Liga Nacional pela Democracia, foram os vencedores do pleito.
António Guterres reiterou seu apelo urgente aos militares para que evitem violência e repressão. Segundo agências de notícias, pelo menos 400 pessoas já foram mortas em protestos de rua desde a intervenção militar. Para o chefe da ONU, deve haver responsabilização dos autores das graves violações dos direitos humanos em Mianmar.
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