Esse conteúdo foi publicado originalmente no portal ONU News, da Organização das Nações Unidas
A Acnur (Agência das Nações Unidas para Refugiados), informou que a Jordânia figura entre os primeiros países do mundo a iniciar a vacinação contra a Covid-19 para refugiados.
Segundo a agência, das 90 nações com estratégias de vacinação contra o novo coronavírus, 51 se comprometeram a incluir refugiados, mais da metade. Raia Alkabasi, uma refugiada iraquiana que vive na cidade de Irbid, no norte da Jordânia, foi a primeira a receber a vacina no dia 8.
“Novamente a a Jordânia demonstrou liderança exemplar e solidariedade”, cumprimentou o alto comissário da ONU (Organização das Nações Unidas) para Refugiados, Filippo Grandi.
Segundo ele, o país inseriu os refugiados em todos os aspectos da resposta de saúde pública à pandemia, incluindo a campanha nacional de vacinação para manter todos seguros. Grandi apelou aos países que sigam o exemplo.
Importância
O Acnur tem defendido a inclusão de refugiados, deslocados internos e apátridas através da Covax, a iniciativa global que reúne governos e fabricantes para que as vacinas cheguem aos mais necessitados.
Os países de rendas baixa a média – onde vivem a maioria dos refugiados – são prioridade desse apoio. “A comunidade internacional deve fazer mais para apoiar os governos anfitriões com acesso às vacinas”, apontou.
Segundo Grandi, o acesso global e equitativo é o que acabará por proteger vidas e conter a pandemia. Como parte do plano nacional da Jordânia à Covid-19, qualquer pessoa que viva no país tem o direito de receber a vacina gratuitamente.
Desde que o primeiro caso foi confirmado entre refugiados na Jordânia em setembro do ano passado, foram detectados mais 1.928 casos. A proporção de refugiados com Covid-19 também permaneceu baixa, cerca de 1,6%, em comparação com 3% entre a população jordaniana em geral.
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