O Parlamento da Holanda deve decidir nesta quinta (21) sobre a imposição de um toque de recolher em todo o país. A medida, proposta nesta quarta-feira, deve restringir os contágios por Covid-19, disse a Reuters.
Se aprovado, o toque de recolher deve ser o primeiro na Holanda desde a Segunda Guerra Mundial. Se passar, apenas pessoas com necessidades urgentes poderão deixar suas casas entre as 20h30 e 4h30, no horário local.
“Estamos em uma encruzilhada. A variante britânica não nos deixa com qualquer alternativa”, disse o primeiro-ministro Mark Rutte em entrevista coletiva. A multa para infratores pode chegar a 95 euros – o equivalente a R$ 610.
Além do toque de recolher, o país já proibiu todos os voos vindos da África do Sul, Grã-Bretanha e todos os países da América Latina. A entrada fica restrita a partir de sábado (23).
Na Holanda, escolas e lojas não essenciais já estão fechadas desde o início de dezembro, quando um novo surto de Covid-19 explodiu na Europa. Já bares e restaurantes seguem fechados desde outubro. O bloqueio deve permanecer em vigor até 9 de fevereiro.
Controle e transição política
As medidas surtiram efeito e os registros de contágios caem gradualmente desde o final do ano. Até 20 de janeiro de 2021, o país soma pouco mais de 921,5 mil casos confirmados de contaminação e 13 mil mortes em decorrência do vírus.
Ainda assim, as autoridades temem que a entrada de pessoas contaminadas com mutações da Covid-19 possa prejudicar o controle das infecções.
Ao mesmo tempo em que Haia decide sobre as formas de contenção à pandemia, também vive uma transição política em seus postos de chefia. Rutte deve permanecer no poder até as eleições de 17 de março.
O atual premiê entregou a sua renúncia ao rei Willem-Alexander na última sexta (15), após um escândalo sobre o envolvimento do governo na distribuição de subsídios às creches.
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