Este conteúdo foi publicado originalmente na agência ONU News, da Organização das Nações Unidas
A destruição de uma ponte está dificultando o acesso de ajuda humanitária a cidades afetadas pelo ciclone Eloíse. A tempestade atingiu Moçambique na segunda-feira (25) e já deixou mais de 1,5 milhão de desabrigados.
As autoridades moçambicanas alertaram que mais de 35 mil famílias foram atingidas pelas fortes chuvas e ventos que chegaram a 150 quilômetros por hora. Várias comunidades estão submersas.
Um dos caminhões que transportava insumos à comunidade de Muanza, no centro do país, ficou parado por três dias antes de acessar algumas localidades. A ponte que garante o acesso ao local desabou.
Conforme o chefe do Programa Mundial de Alimentos no país, Espínola Caribe, cerca de 250 mil famílias sentem as consequências do rastro de destruição que inviabilizou o acesso a 48 estradas e danificou 74 hospitais.
“Estamos mobilizando esforços para assegurar comida às pessoas afetadas. Ninguém vai para cama sem comer”, disse. Várias agências das Nações Unidas trabalham para responder as necessidades urgentes das famílias afetadas.
Alimentos e artigos de higiene são prioridades. O governo já realiza o levantamento de todos os danos causados. Famílias estão se cadastrando em centros de alojamento temporário na cidade de Beira, a mais atingida pelo temporal.
Mais de 15,5 mil pessoas estão refugiadas em albergues na província de Sofala após a passagem do ciclone por Moçambique. A população teme sentir os efeitos do ciclone sobre as colheiras aguardadas de abril, disse a chefe do Sistema ONU no país, Myrta Kaulard.
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