A China condenou a decisão do governo indiano de manter a proibição a 59 aplicativos chineses nesta quarta-feira (27). Nova Délhi baniu plataformas como o TikTok e o WeChat após questionar os usos de dados e privacidade dos aplicativos.
Em um comunicado, a embaixada da China na Índia afirmou que o veto viola as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio) e prejudica as empresas chinesas.
“Pedimos ao lado indiano que corrija imediatamente suas medidas discriminatórias e evite causar mais danos à cooperação bilateral”, disse o porta-voz da embaixada chinesa, Ji Rong.
A relação bilateral foi permeada por disputas em 2020. O governo liderado por Narendra Modi já havia proibido a operação de dezenas de aplicativos chineses na Índia e, no front territorial, os vizinhos voltaram a disputar porções da fronteira do Himalaia após décadas de conflito adormecido.
Além da disputa por território na cordilheira, a proximidade de Modi com o ex-presidente norte-americano Donald Trump, que entabulou conflitos com Beijing antes e depois do início da pandemia, deteriorou as relações sino-indianas.
Ao todo, Nova Délhi já baniu cerca de 250 aplicativos chineses, alegando ameaça à soberania do país. O governo não divulgou a lista oficial dos aplicativos banidos. Analistas apontam para a possibilidade de haver sanção contra operações das gigantes de tecnologia chinesas Xiaomi, Alibaba e Baidu, disse a Reuters.
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