A taxa de homicídios no México não reduziu em 2020 – mesmo em meio à pandemia. O declínio foi de apenas 0,4%, mostrando um índice estagnado, onde houve 34.515 homicídios registrados durante o ano.
Em 2019, 34.648 pessoas foram assassinadas no país. A redução representa o equivalente a pouco mais de um dia no número de homicídios, ou 95 mortes, segundo a agência de notícias Associated Press.
Os dados indicam que a estabilidade nos números de homicídios no México é um fenômeno dos últimos anos. De 2018 para 2019, o declínio foi de 0,5%, apontou o Instituto Nacional de Estatísticas.
Ainda assim, os números se mantém em níveis historicamente altos. Foram, em média, 29 assassinatos a cada 100 mil habitantes em 2019. No ano seguinte, o número caiu para 27 mortes violentas a cada 100 mil.
Os índices são maiores em estados na fronteira com os EUA, como Baixa Califórnia e Chihuahua. Outros locais, como Colima, na costa do Pacífico, e Guanajuato, no centro-norte, chegam a ultrapassar a marca de 70 assassinatos a cada 100 mil pessoas.
Em comum, os territórios são palco de confrontos armados e disputas entre cartéis de drogas. Só na cidade de Tijuana, no estado da Baixa Califórnia e a 27 quilômetros da norte-americana San Diego, foram quatro mil homicídios em 2020 – cerca de 12% do total nacional.
Apesar de os cartéis mexicanos voltarem suas atividades de narcotráfico para o vasto mercado dos EUA, os norte-americanos registram, em média, cerca de cinco assassinatos a cada 100 mil habitantes por ano desde 2018.
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