Este conteúdo foi publicado originalmente na agência ONU News, da Organização das Nações Unidas
Nesta quarta-feira (27), as Nações Unidas marcam o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto e prestam tributo aos seis milhões de judeus e outras milhões de pessoas assassinadas pelos nazistas e seus colaboradores.
“Este dia é mercado sob a sombra da pandemia de Covid-19, que revelou fraturas e injustiças de longa data e contribuiu para o ressurgimento do antissemitismo e da xenofobia”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres em vídeo.
Oportunidade
Conforme o chefe da ONU, o Holocausto foi o culminar de dois milênios de discriminação, ataques, expulsões e assassinatos em massa de judeus. Uma marca histórica que deveria ser suficiente para colocar um fim ao antissemitismo para sempre.
“Isso não aconteceu”, disse Guterres. “Infelizmente, o antissemitismo continua muito vivo. Supremacistas brancos e neonazistas estão ressurgindo e intensificam seus esforços para negar, distorcer e reescrever a História, incluindo o Holocausto”.
A pandemia, segundo ele, deu aos criminosos “novas oportunidades” para atingir minorias, com base na religião, raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, deficiência e estatuto de imigração.
Guterres pede esforços conjuntos urgentes para deter esses movimentos. “O ano de 2021 deve ser um ano de cura. O mundo precisa curar sociedades destruídas, nas quais o ódio se enraizou facilmente”, apelou.
Dados do Congresso Mundial Judaico apontam um aumento de 30% nas calúnias antissemitas nas principais redes sociais desde novembro de 2019. A maioria tem registro nas redes sociais.
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