O exército da Somália e forças etíopes da Amison (Missão de Paz da União Africana) mataram nove membros do grupo terrorista Al-Shabaab neste domingo (28), confirmou a agência turca Anadolu.
Os agentes contra-atacaram os militantes após uma tentativa de atentado às bases do exército na cidade agrícola de Qasahdhere, no sudoeste do país.
As forças paramilitares regionais e a Amison sabiam que o ataque havia sido planejado, afirmou o comissário distrital de Qasahdhere, Abdirisaq Abdi Ibrahim. Uma ação anterior de contraterrorismo possibilitou a emboscada contra os terroristas.
Além dos nove mortos, pelo menos 11 combatentes do Al-Shabaab foram feridos. Os agentes apreenderam todas as armas do grupo.
A já frágil segurança na Somália se deteriorou desde os ataques que causaram o adiamento das eleições do país, previstas para 24 de janeiro. Na sequência, o vácuo de poder impulsionou os ataques do grupo, vinculado à Al-Qaeda e ativo há pelo menos 16 anos.
Os extremistas controlam áreas ao sul do país, onde é comum que soldados de paz da União Africana morram em emboscadas e bombardeios. Dados apontam que o Al-Shabaab esteve em 440 episódios violentos no país entre julho e setembro – o maior número desde 2018.
Sem as tropas norte-americanas, restam o Catar e a Turquia como aliados estrangeiros. A nação do Golfo Pérsico oferece dinheiro e ajuda humanitária, enquanto a Turquia treina cerca de 10 mil soldados.
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