Mais de 500 mil assinaturas apoiam a abertura da investigação de abuso do monopólio midiático na Austrália contra o dono da Fox, Rupert Murdoch. A demanda está na petição do ex-primeiro-ministro, Kevin Rudd, que entregou o documento ao Parlamento australiano nesta quinta (5).
Especialistas disseram ao portal The Feed que a petição possui o maior número de assinaturas já reunidas ao Parlamento.
Com uma vasta campanha pelo Twitter desde o dia 12 de outubro, Rudd quer investigar o conglomerado News Corp, gerenciado pelo bilionário Rupert Murdoch.
O monopólio de Murdoch abrange 70% dos jornais impressos da Austrália. “Murdoch se transformou em um câncer arrogante em nossa democracia”, disse o político ao pedir por uma mídia mais diversa.
A News Corp, sob comando de Murdoch, está à frente dos veículos “The Australian”, “Daily Telegraph”, “Herald Sub” e “Courier Mail”.
No exterior, o empresário é dono de “The Wall Street Journal”, “New York Post”, nos EUA; e “The Sun” e “The Times”, no Reino Unido, além da emissora de televisão Fox.
Rudd acusa o empresário de manter seus jornais na Austrália para aumentar o poder político e perseguir interesses comerciais. Além disso, Murdoch também usaria o conglomerado de mídia para “perseguir” opiniões contrárias.
“Nas últimas 18 eleições deste países vimos uma campanha feroz da mídia de Murdoch contra o Partido Trabalhista e seu apoio feroz aos partidos Liberal e Nacional”, afirmou Rudd. O ex-premiê também aponta que não há qualquer condição para concorrência equitativa no país.
Rudd se tornou líder do Partido Trabalhista australiano em 2006 e deixou o Parlamento em 2013, após a derrota da sigla.
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