Depois de receber apenas sauditas o hajj, a peregrinação de julho, Riad concordou em receber 10 mil estrangeiros na cidade de Meca a partir de novembro. Os fiéis irão ao país para a celebração da umrah, a visita dos muçulmanos aos locais sagrados do islã, a partir de novembro.
Ao chegarem no país, os peregrinos deverão se isolar por três dias antes da visita aos locais religiosos, afirmou o vice-ministro do Hajj e Umrah, Amr Al-Maddah, à Al-Jazeera. Todos deverão fazer o teste de Covid-19 e poderão permanecer por até 10 dias no país.
O surto de infecções pelo novo coronavírus dificultou a ida dos fiéis estrangeiros para o Hajj no final de julho. Para evitar contágios, o governo saudita implantou uma série de restrições, como tapetes individuais e pedras esterilizadas para as celebrações religiosas.
A viagem à Arábia Saudita para a celebração da umrah e do Hajj é anual e possui ritos semelhantes, ainda que o Hajj seja mais longo e considerado, pela religião islâmica, obrigatório aos muçulmanos saudáveis e com recursos financeiros.
A umrah, por outro lado, pode ser feita a qualquer época do ano. Desde outubro, a Arábia Saudita permitiu, por dia, seis mil peregrinos sauditas. Só em 2019, entraram no país 19 milhões de turistas religiosos, número semelhante aos que visitaram a Holanda no mesmo período.
A peregrinação é uma peça-chave ao giro comercial da região de Meca e Medina. Com mais de 1,3 mil hotéis, os estabelecimentos turísticos permaneceram quase que vazios desde o início da pandemia.
O movimento gera, ao todo, US$ 12 bilhões anuais à Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo. Antes da pandemia, o país esperava receber até 30 milhões de fiéis para a umrah até 2030.
O post Arábia Saudita permite entrada de 10 mil para peregrinação a Meca apareceu primeiro em A Referência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário, evite comentários depreciativos e ofensivos