Pelo menos 14 pessoas morreram na manhã desta quarta-feira (20) e três ficaram feridas após duas bombas atingirem um ônibus do exército sírio que circulava no centro de Damasco, capital da Síria. Todas as vítimas seriam militares, segundo informações da revista norte-americana Newsweek.
A suspeita das autoridades é de que o atentado seja de responsabilidade do grupo Estado Islâmico (EI), mas nenhuma organização extremista reivindicou oficialmente a ação, que resultou na destruição do veículo militar que atravessava a ponte de Al Raes, no meio do horário de pico. Foi o mais mortal atentado no país desde 2017, quando um ataque executado pelo EI deixou cerca de 30 mortos também em Damasco.
Por que isso importa?
A guerra civil na Síria, que já dura dez anos, deixou mais de 13 milhões de pessoas dependentes de ajuda humanitária segundo dados recentes da ONU (Organização das Nações Unidas). Somente na região noroeste há 4 milhões de pessoas nessa situação.
O conflito opôs Rússia e Irã, aliados ao governo de Al-Assad, à Turquia. Mais de 590 mil pessoas morreram durante a guerra, que varreu a nação e deslocou mais da metade da população, que era de 23 milhões de pessoas.
Desde 2011, a oposição e líderes ocidentais exigem a saída de Assad, a quem acusam de crimes contra a humanidade. Apoiadores de Assad, por outro lado, criticam o que consideram uma interferência de Washington com o intuito de derrubar o presidente.
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