A coalizão internacional chefiada pelos EUA identificou um grande túnel usado por extremistas na província de Saladin, a cerca de 300 quilômetros das planícies de Nínive, no Iraque, nesta terça (9).
Militantes do Estado Islâmico teriam construído a estrutura, de acordo com o jornal saudita “Arab News”. A descoberta ocorreu quando a operação apoiou dois ataques aéreos coordenados contra terroristas escondidos na região norte do país.
Pelo menos 12 pessoas foram mortas na ofensiva – dez militantes e dois homens-bomba, informou a Coalizão em sua conta no Twitter. O esconderijo, armas e munições do grupo foram destruídos.
No mesmo dia, uma força-tarefa da Turquia neutralizou outros 25 envolvidos em atividades terroristas em uma operação aérea. Os criminosos estavam nas regiões de Hakurk e Qandil, também ao norte do Iraque.
Um dos extremistas capturados na operação seria o líder da Organização Terrorista Fetullah (Feto), disse o ministro da Defesa turco Hulusi Akar à agência turca Anadolu.
O grupo é acusado de orquestrar uma tentativa de golpe de Estado na Turquia em 15 de julho de 2016. Bombardeios terminaram com 251 mortos e 2,7 mil feridos na capital Ancara e nas cidades de Istambul, a maior do país, Marmaris e Malatya.
Auxílio no combate
Em visita à Romênia, Akar chamou a atenção para a necessidade de combater grupos extremistas como o Estado Islâmico, o PKK (Partido dos Trabalhadores Curdos), considerado terrorista pelo governo Erdogan, e a Feto. O ministro prometeu auxílio ao país no combate ao extremismo.
Conforme Akar, em 35 anos a “campanha de terror” do PKK já matou mais de 40 mil civis e militares. O objetivo de Ancara, agora, é “exterminar o grupo”, disse. O PKK tem como objetivo a criação de um Estado curdo.
Só em fevereiro, as forças da Turquia prenderam 165 suspeitos de integrar grupos de terrorismo. Com os detidos estavam centenas de armas e munições pertencentes ao Estado Islâmico – todas apreendidas.
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