Este conteúdo foi publicado originalmente pelo portal ONU News, da Organização das Nações Unidas
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que o governo da República Democrática do Congo investigue rapidamente o ataque hediondo a uma delegação das Nações Unidas que causou a morte de três pessoas na segunda-feira (22).
Durante o atentado, foram mortos o embaixador da Itália no país, Luca Attanasio, um militar da embaixada italiana e o motorista do PMA (Programa Mundial de Alimentos).
O chefe da ONU pede que os responsáveis do atentado sejam levados à justiça e reafirma o apoio das Nações Unidas ao governo e ao povo do país para conquistar a paz e estabilidade no leste da nação africana.
Falando a jornalistas em Nova York, o subsecretário-geral para Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, disse que a missão da ONU na RD Congo, Monusco, irá apoiar a investigação.
“O fim do último ano e o início deste ano têm sido difíceis para as operações de paz”, disse. No total, em menos de dois meses, sete boinas-azuis foram mortos na República Centro-Africana e cinco perderam a vida no Mali.
“Isso significa que, apesar de todos os esforços feitos para aumentar a segurança, “ainda existe muito a ser feito”, pontuou Lacroix.
Ataque a comboio da ONU
O grupo viajava num comboio do PMA para conhecer um projeto da agência da ONU na cidade de Goma, na província de Kivu Norte. Em nota, o PMA expressou profundos pêsames às famílias, colegas e amigos das vítimas.
A agência informou que outros passageiros que viajavam com a delegação ficaram feridos. O PMA está cooperando com as autoridades para determinar os detalhes do ataque, que ocorreu em uma estrada liberada para viagens sem escolta.
O vice-representante especial do secretário-geral no país e chefe interino Monusco, David McLachlan-Karr , também condenou o ataque. McLachlan-Karr disse estar “arrasado” com as mortes.
Também no Twitter, o diretor-geral da Organização Internacional para Migrações, António Vitorino, contou estar “horrorizado com o ataque”, lamentando as mortes deste “crime sem sentido”.
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