O Facebook apagou na última quinta (5) dezenas de contas inautênticas que integravam sete “redes coordenadas”, segundo o último relatório da plataforma. As páginas falsas estavam ativas em Irã, Afeganistão, Egito, Turquia, Marrocos, Mianmar, Geórgia e Ucrânia.
Antes de serem derrubadas, as redes operavam em campanhas de desinformação e influência política nos territórios nacionais e no exterior.
De acordo com o Facebook, a Irmandade Muçulmana operava uma das principais redes bloqueadas. O movimento islâmico, de origem egípcia, é responsável por comandar grupos de ataques online em todo o Oriente Médio.
O relatório aponta que o grupo veiculava conteúdos relacionados com terrorismo nos países vizinhos a Egito, Turquia e Marrocos.
No Irã, as contas expressavam apoio aos protestos contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Rastreadas em uma empresa com sede em Teerã, os perfis somavam cerca de 10 mil seguidores no Instagram.
Também em termos políticos, duas redes inautêntias espalhavam conteúdo relacionado a dois partidos da Geórgia. As contas e páginas estavam atreladas à intensa eleição do país, que terminou com vantagem dos partidos aliados ao governo no último dia 31.
Também houve campanhas relacionadas a partidos políticos na Ucrânia e em Mianmar. Enquanto os ucranianos realizaram eleições locais no dia 25, os birmaneses vivem um desgaste político com eleições neste domingo (8), consideradas nem justas nem livres.
Esta não é a primeira operação de remoção de contas inautênticas no Facebook. O gigante de mídia afirma que realiza buscas frequentes em sua rede para combater o conteúdo extremista e operações de propaganda.
Só em outubro, o site removeu cerca de 8 mil páginas da plataforma – a maioria relacionada a campanhas enganosas e desinformação.
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