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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Com novo centro de pesquisas, OMS visa a detectar e prevenir futuras pandemias

Um novo centro em Berlim, na Alemanha, lançado na semana passada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), tem como objetivo ajudar os países a avaliar e responder melhor às ameaças globais de doenças, detectando assim casos de possíveis novas pandemias como a de Covid-19.

“O mundo precisa ser capaz de detectar novos eventos com potencial pandêmico e monitorar medidas de controle de doenças em tempo real para criar uma gestão eficaz do risco de pandemia e epidemia”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

O Centro da OMS para Inteligência Pandêmica e Epidêmica reunirá parcerias de várias disciplinas e tecnologia de ponta, para que os dados e a inteligência sejam compartilhados para o bem comum.

Pacientes infectados com Covid-19 recebem atendimento em hospital de Mumbai, Índia, maio de 2021 (Foto: Unicef/Bhushan Koyande)

O projeto apoiará especialistas e formuladores de políticas em todo o mundo para que possam prever, detectar e avaliar os riscos de epidemia e pandemia para que possam responder rapidamente a futuras emergências de saúde pública.

“O centro será a chave para esse esforço, alavancando inovações em ciência de dados para vigilância e resposta de saúde pública, e criando sistemas por meio dos quais podemos compartilhar e expandir experiência nesta área globalmente”, afirmou Ghebreyesus.

A Alemanha forneceu um investimento inicial de US$ 100 milhões para o centro, que será chefiado pelo Dr. Chikwe Ihekweazu, atualmente diretor-geral do Centro de Controle de Doenças da Nigéria.

Falando no lançamento, a chanceler alemã Angela Merkel destacou a o sucesso do trabalho coletivo global na atual pandemia. “A pandemia Covid-19 ilustrou o quanto podemos realmente alcançar se combinarmos nossas forças”, disse ela. “Especialistas de todo o mundo, em uma velocidade enorme, têm sido capazes de aprimorar e compartilhar sua experiência e conhecimento para decodificar o coronavírus”.

Grande lacuna

O centro de Berlim faz parte do Programa de Emergências de Saúde da OMS, liderado pelo Dr. Michael Ryan, que há mais de duas décadas está na vanguarda do gerenciamento de riscos agudos para a saúde global, incluindo a pandemia COVID-19, mas também os surtos de Ebola e de sarampo.

“Apesar de décadas de investimento, a Covid-19 revelou as grandes lacunas que existem na capacidade do mundo de prever, detectar, avaliar e responder a surtos que ameaçam as pessoas”, disse Ryan. “O Centro da OMS para Inteligência Pandêmica e Epidêmica foi projetado para desenvolver o acesso a dados, ferramentas analíticas e comunidades de prática para preencher essas lacunas, promover colaboração e compartilhamento e proteger o mundo de tais crises no futuro”.

O Centro da OMS opera atualmente em um local fornecido pela Charité-Universitätsmedizin Berlin, um dos maiores hospitais universitários da Europa. Em breve, será transferido para um local permanente no distrito berlinense de Kreuzberg.

“Quanto melhor nos prepararmos, mais prontos estaremos para responder. Quanto mais rápido identificarmos novos riscos de doenças infecciosas, mais rápido podemos responder. Quanto mais adaptáveis ​​e ágeis formos, mais eficaz será nossa resposta. Nada disso é possível sem melhores dados, inteligência, análises e insights para melhorar a velocidade e adaptabilidade de nossa resposta”, afirmou Ryan.

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