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sexta-feira, 2 de julho de 2021

Polícia de Hong Kong reprime protestos no centenário do Partido Comunista Chinês

O dia 1º de julho é habitualmente de protestos em Hong Kong. Além de marcar a fundação do Partido Comunista Chinês (PCC), que neste ano completou cem anos, a data remete à mudança do controle da ilha dos britânicos para os chineses, em 1997. Pelo segundo ano consecutivo, em 2021 as manifestações foram reprimidas pela polícia, que foi às ruas e sequer permitiu que os manifestantes se reunissem.

Para evitar os habituais protestos, a polícia de Hong Kong focou em áreas onde habitualmente ocorrem as maiores concentrações de gente. Um deles, o Parque Victoria, foi bloqueado pelas autoridades. As grandes manifestações de outros anos, então, deram lugar a protestos reduzidos e descentralizados, de acordo com o site New Bloom.

Polícia de Hong Kong reprime manifestação popular em fevereiro de 2020 (Foto: Unplash)

Um grupo de jovens autodenominado Student Politicism (Politicismo Estudantil, em tradução literal), tentou distribuir panfletos, mas quatro dos membros foram presos pela polícia. A polícia revistou todo mundo que tentava entrar no distrito de Causeway Bay, que concentra shopping centers e lojas de marcas famosas e é considerado um dos pontos com valor de aluguel mais caro do mundo, ao lado da Quinta Avenida de Nova Iorque.

Enquanto a polícia focava nos manifestantes, grupos de apoiadores do governo chinês foram vistos com bandeiras do Partido Comunista Chinês e cantando músicas de apoio ao regime de Xi Jinping. Segundo a rede norte-americana de comunicação Radio Free Asia, uma manifestante cuja presença é comum em eventos assim, Alexandra Wong, foi detida pelos policias quando erguia uma bandeira britânica.

Lei de segurança nacional

A lei de segurança nacional de Hong Kong classifica e criminaliza qualquer tentativa de “intervir” nos assuntos locais como “subversão, secessão, terrorismo e conluio”. Infrações graves podem levar à prisão perpétua.

O dispositivo veio na esteira de uma série de protestos contra o aumento do domínio de Beijing sobre Hong Kong. Após a transferência do território dos britânicos para a China, em 1997, a cidade operou sobre um sistema mais autônomo e diferente do restante do país.

Beijing acusa o magnata Jimmy Lai de liderar esses movimentos. Ele é dono da empresa Next Digital, da qual faz parte o jornal Apple Daily. O periódico teve que encerrar as atividades em meio à repressão de Beijing, que conseguiu sufocar financeiramente o jornal.

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