A polícia da Itália prendeu nesta segunda (8) um cidadão da Argélia suspeito de planejar e operacionalizar os ataques de 13 de novembro de 2015 em Paris, na França. O agressor, identificado pelo jornal “La Repubblica” como Athmane Touami, seria militante do Estado Islâmico.
Investigações apontam que o homem teria garantido 14 documentos falsos aos militantes jihadistas que mataram 130 pessoas nas explosões e tiroteios em diversos pontos da capital francesa, como a casa de shows Bataclan e o bar La Carillon.
Touami seria o integrante de uma célula do Estado Islâmico ativa na França e na Bélgica. Ele atuava como falsificador e fornecia apoio logístico.
Conforme o portal sul-africano News24, o acusado já cumpria pena de dois anos por porte de documentos falsos na cidade portuária de Bari, em Apúlia, no sul da Itália. Ele deveria deixar a prisão em junho.
“As falsificações permitiam que os militantes preparassem os ataques em apartamentos alugados”, diz a acusação. “Com eles, era possível que viajassem livremente pela Europa para recrutar novos integrantes e arrecadar fundos”.
O suspeito, de 36 anos, também mantinha contato com Amedy Coulibaly e Cherif Kouachi. Os extremistas estavam à frente do massacre contra a redação da revista Charlie Hebdo, em 2015.
Outra figura proeminente na rede de relações é Khalid Zerkani, líder jihadista belga recrutador de combatentes na Síria, apontou a emissora Voice of America.
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