Este conteúdo foi publicado originalmente pelo portal ONU News, da Organização das Nações Unidas
As Nações Unidas mencionaram a situação de Moçambique no mais recente relatório do secretário-geral, António Guterres, ao enumerar os desafios na área do contraterrorismo.
No documento entregue ao Conselho de Segurança, o subsecretário-geral do Escritório de Contraterrorismo, Vladimir Voronkov, disse que, caso Moçambique solicite, a ONU está pronta para prestar assistência ao país.
Maputo poderá contar com o Programa Global de Processamento, Reabilitação e Reintegração. Países como a Indonésia, Burkina Faso e outras nações da Bacia do Lago Chade já implementaram o projeto.
Desde 2017, ações terroristas na província moçambicana de Cabo Delgado provocaram centenas de mortes e uma situação humanitária que envolve mais de 560 mil deslocados.
Conforme Voronkov, o projeto sairia do papel através de uma parceria entre a Diretoria Executiva do Comitê de Combate ao Terrorismo do Conselho de Segurança e Unodc (Escritório da ONU sobre Drogas e Crime).
Ataques
Conforme o documento, a primeira prioridade contra o Estado Islâmico do Iraque e do Levante é derrotar a ação do grupo no ciberespaço.
Voronkov apontou ainda a necessidade de preparação para deter novos ataques e enfrentar a ameaça dos afiliados regionais, especialmente na África.
Outra questão urgente é a permanência dos membros do EI, especialmente mulheres e crianças, presas na Síria e no Iraque para evitar o ressurgimento do grupo. O destaque do relatório de Guterres é a ameaça representada pelo EI à paz e segurança internacionais.
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