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terça-feira, 13 de abril de 2021

Prisão de líder islâmico gera onda de protestos e violência no Paquistão

A prisão do líder islâmico radical Saad Rizvi nesta segunda (12) desencadeou uma onda de protestos em diversas cidades do Paquistão. Rizvi comanda o partido TLP (Tehreek-e Labiak) e está preso em Lahore, ao nordeste do país, para “manter a lei e a ordem”, disseram autoridades.

Logo após a prisão, apoiadores do líder islâmico saíram às ruas para reivindicar a soltura. A violência escalou quando a polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar a multidão, relataram testemunhas à agência Gandhara, da Radio Free Europe.

Há relatos de dois manifestantes e um policial mortos, ainda sem confirmação das autoridades locais, disse a emissora indiana Hindi News.

Prisão de líder islâmico gera onda de protestos e violência no Paquistão
O líder islâmico do Paquistão Saad Rizvi em reunião do partido TLP, janeiro de 2015 (Foto: Divulgação/ Chaudhry)

Além de Lahore, grandes protestos interromperam estradas e geraram tumulto na capital, Islamabad, e Karachi, ao sul do país. Enquanto isso, peregrinos sikh – minoria religiosa que diverge dos hindus e islâmicos – ficaram presos em meio aos confrontos.

Mais de 800 fiéis que iam prestar homenagens ao santuário Gurdwara Panja Sahib, na cidade de Hasan Abdal, estão refugiados em um campo da polícia devido aos protestos. Eles estão incomunicáveis, disseram familiares ao jornal indiano “The Hindustan Times”.

Protestos anti-França motivaram prisão

O motivo para a prisão de Rizvi tem a ver com o envolvimento do político nas manifestações anti-França que movimentam o Paquistão desde o final do ano passado. Em outubro, o Paris condenou o ataque ao professor Samuel Paty, 47, morto após mostrar charges do profeta Maomé em sala de aula.

Qualquer representação de Maomé é proibida no Islã e é considerada ofensiva pelos muçulmanos. O TLP iniciou uma campanha de protestos pela expulsão do embaixador francês.

Os tumultos só terminaram depois que o governo paquistanês prometeu discutir a questão, em fevereiro. Líderes do TLP alegam que Islamabad violou o suposto acordo.

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