Um tribunal de Nínive, no Iraque, confiscou um “tesouro” de US$ 1,6 milhão do Estado Islâmico, no sábado (17). Conforme a agência turca Anadolu, agentes encontraram o montante em escombros da Cidade Velha de Mosul, quando trabalhadores removiam destroços de casas destruídas.
Militantes teriam escondido as notas, moedas de ouro e barras de prata dentro de barris de plástico enterrados a três metros de profundidade. O dinheiro era usado para financiar operações terroristas, segundo o tribunal.
Autoridades iraquianas acreditam que o dinheiro tenha sido saqueado pelos militantes na época em que controlavam a iraquiana Mosul, entre 2014 e 2017. Uma operação das forças do Iraque e da coalizão internacional liderada pelos EUA derrubou as forças do EI na cidade há quatro anos.
Os barris possuíam, ao todo, US$ 1,59 milhão em notas de 100 dólares e 17,5 milhões em dinares iraquianos, equivalente a R$ 67,2 mil. Foram contabilizados cinco quilos de prata e cerca de 500 gramas de ouro. Os metais serviriam para cunhar moedas de circulação interna do Estado Islâmico.
No Twitter, o comandante da polícia de Nínive, Laith Khalil Al-Hamdani, classificou o local da apreensão como o “Gabinete de Finanças do EI”.
Apesar da diluição das células de Mosul, o Estado Islâmico intensificou suas atividades no Iraque no final de 2020. Há registro de terrorismo do grupo em partes da província ocidental de Anbar, e nas províncias de Kirkuk, Diyala e Nínive, no norte do país.
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