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terça-feira, 20 de abril de 2021

Grupo afiliado ao EI assume assassinato de líder copta cristão no Egito

O grupo terrorista Wilayat Sinai, afiliado ao EI (Estado Islâmico), assumiu o assassinato do líder copta cristão Nabil Habashi Salama e outros dois integrantes de uma tribo local do Egito, nesta segunda (19). Os criminosos divulgaram no Telegram imagens de Salama, 62, sendo baleado na nuca com uma AK-47.

No vídeo, o líder religioso diz ter sido mantido em cativeiro pelos terroristas por três meses. Ele afirma que seu “crime” foi ter construído a única igreja Copta Ortodoxa de Bier El-Abd, na região de Sinai do Norte. A religião representa de 10% a 15% dos 100 milhões de habitantes do Egito.

Ao fundo, militantes executam dois jovens de uma comunidade local por “lutar com as forças armadas egípcias”. Os cristãos e o exército do Egito são os principais alvos de ataques do EI no país. “Esse é o preço que pagam por apoiar os soldados egípcios”, diz um dos militantes no vídeo ao qual o tabloide “New York Post” teve acesso.

Grupo afiliado ao EI assume assassinato de líder copta cristão no Egito
Vídeo mostra o assassinato do líder copta cristão Nabil Habashi Salama, pelo grupo terrorista Wilayat Sinai, afiliado ao EI (Estado Islâmico), em Sinai do Norte, Egito, abril de 2021 (Foto: Reprodução/Telegram/Wilayat Sinai)

Em resposta ao assassinato, militares egípcios mataram três terroristas em Sinai, registrou o jornal de língua inglesa “Egypt Independent”. O grupo, que tem relação com a morte de Salama, foi encontrado na área de Al-Abtal, ao norte da península.

Os militantes planejavam outros ataques contra cristãos coptas, disse uma nota do Ministério do Interior. No tiroteio contra as forças egípcias, um terrorista detonou um cinto de explosivos, que matou três criminosos. O exército recuperou três armas automáticas, outro cinto-explosivo, uma granada e várias munições.

Líder terrorista está morto

Entre os terroristas mortos está o líder Mohamed Ziada Salem Ziada, conhecido como Ammar. Ele teria assumido o ataque contra o Habashi Salama e os outros dois jovens em Sinai do Norte. Os demais membros, agora foragidos, estão sendo perseguidos, anunciou um porta-voz militar.

O Wilayat Sinai – ou “Província de Sinai” – é o grupo terrorista mais ativo do Egito. Formado em 2011, os militantes prometeram lealdade ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante em 2014.

Quatro anos depois, em fevereiro de 2018, o presidente egípcio Abdel Fattah Al-Sisi ordenou que os militares derrotassem o grupo armado, o que gerou uma ofensiva em grande escala na península de Sinai. Com a disputa, milhares ficaram desabrigados e diversas plantações e meios de subsistência locais foram destruídos.

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