Material publicado originalmente na agência de notícias da ONU (Organização das Nações Unidas)
O dia 31 de dezembro marcou o fim do mandato da Unamid (Missão da ONU e União Africana em Darfur). A operação foi criada em 2007 e teve uma força de mais de 19,2 mil boinas azuis, incluindo tropas, especialistas e oficiais.
Estima-se que os confrontos entre grupos rebeldes, governo e forças aliadas, desde 2003 em Darfur, tenham causado mais de 300 mil mortes e 2,5 milhões de deslocados.
Em comunicado conjunto, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, lembraram o caráter “único e histórico” da missão de paz híbrida.
Enquanto vários países contribuíram com forças militares e policiais, doadores participaram dos esforços coletivos para proteger civis e ajudar a construir a paz em Darfur. “Apelamos a todos no Sudão para garantir a retirada segura e ordenada da Unamid nos próximos seis meses”, disse um comunicado conjunto.
Estado de direito
O fim das atividades da operação de paz foi decidido pelo Conselho de Segurança em junho. Outra resolução estabelece a Unitams (Missão Integrada das Nações Unidas para a Transição no Sudão).
Por um ano, a operação deve ajudar a transição para a democracia, proteção e promoção dos direitos humanos e da paz. O apoio ao governo será em áreas como consolidação da paz, proteção de civis e Estado de direito.
Darfur continuará a ter particular atenção com assistência técnica na redação de uma Constituição e apoio a negociações de paz e implementação de qualquer acordo de paz se necessário.
Em 2011, o acordo de paz previa um referendo para a área rica em recursos naturais. Pela resolução, o Conselho de Segurança pede a Guterres que implemente o Unitams de forma a estar pronta a iniciar ações até 1 de janeiro de 2021.
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