Este conteúdo foi publicado originalmente no portal ONUNews, da Organização das Nações Unidas
Uma boina-azul morreu na segunda-feira (10) perto da cidade de Beni, na província de Kivu do Norte, após um ataque à Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo.
Em nota emitida pelo seu porta-voz, o secretário-geral, António Guterres, destaca que os autores seriam membros das Forças Democráticas Aliadas. O chefe da ONU expressa condolências à família, ao governo e ao povo do país da vítima, o Malaui.
Guterres assegura que a organização continuará apoiando às autoridades e ao povo congoleses nos esforços para alcançar a paz e a estabilidade no leste do país, através do representante especial no país. Em nota separada, o Conselho de Segurança condena com veemência o ato e “todos os ataques e provocações contra a operação de paz”.
Os 15 Estados-membros reiteram total apoio “à ação estabilizadora e aos seus contingentes” da maior missão de paz do mundo. As tropas atuam com cerca de 13,3 mil militares. Agências de notícias realçam que o ataque do grupo rebelde visava um acampamento militar da ONU.
Crimes de Guerra
Tanto Guterres como o Conselho de Segurança sublinham que é possível considerar os atos contra as forças de manutenção da paz como crimes de guerra sob o direito internacional.
O apelo após a morte do boina-azul às autoridades da República Democrática do Congo é que investiguem rapidamente o ataque e levem os responsáveis à justiça.
O Conselho realça a importância de se equipar a Monusco com as capacidades necessárias para cumprir o seu mandato. “É essencial promover a segurança e proteção das forças”, apontaram as resoluções do órgão.
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