O encontro entre os EUA, Japão e Coreia do Sul, nesta quarta (5), em Londres, no Reino Unido, lançou uma nova pressão pela desnuclearização da Coreia do Norte. Em nota de Washington, os líderes concordaram que é “imperativo” que Pyongyang implemente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
No documento, o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, e os ministros das Relações Exteriores japonês, Motegi Toshimitsu, e sul-coreano, Chung Eui Yong, reafirmaram a preocupação sobre o programa nuclear e de mísseis balísticos do regime de Kim Jong Un.
A reunião vem na sequência da ameaça do líder norte-coreano aos EUA, no domingo (2). Kim Jong-Un afirmou que o presidente norte-americano Joe Biden cometeu um “grande erro” ao classificar o programa nuclear norte-coreano de “ameaça séria” e prometeu uma “crise cada vez pior e fora de controle”.
Os países concordaram que a Coreia do Norte deve evitar a proliferação de armas nucleares e cooperar para manter a paz e estabilidade na península. As negociações pela desnuclearização estão travadas desde 2019.
A Coreia do Norte quer que os EUA e aliados suspendam as sanções econômicas impostas a seu programa de armas e, até agora, Kim Jong Un recusou as tentativas de aproximação diplomática de Biden. A Casa Branca, por sua vez, diz que não fará concessões para que Pyongyang volte às negociações.
O vizinho sul-coreano, por sua vez, busca um acordo definitivo de paz. Não há consenso entre as duas Coreias desde o fim da guerra que dividiu a península em dois países, nos anos 1950.
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