Um tribunal da Dinamarca condenou um cidadão russo à três anos de prisão nesta segunda (10) por espionagem. O homem de 36 anos, que não teve o nome revelado, residia no país e foi expulso de forma permanente.
Conforme informações do diário “The Moscow Times”, o cidadão russo foi preso em julho do ano passado. Seu caso, porém, só veio à público em dezembro. No julgamento, os promotores de Aalborg, cidade ao norte da Dinamarca, disseram que o acusado reuniu e entregou informações ao longo de “vários anos”.
O homem teria entregue dados da Universidade Técnica da Dinamarca e de uma empresa privada ao serviço de inteligência russo em troca de pagamento. A organização alvo do vazamento seria a SerEnergy, especializada em células de combustível, baseada no noroeste do país.
Um dos promotores descreveu o acusado, que chegou a trabalhar no local, como “particularmente interessado” nas tecnologias de energia da companhia.
Em resposta, Moscou classificou o julgamento como uma “caça às bruxas” e exemplo de “histeria anti-Rússia”. Ao negar espionagem, o Kremlin afirmou que o condenado não passa de um “especialista russo na Dinamarca”.
A Rússia já viu diversos cidadãos serem expulsos de países europeus, como a Suécia, Alemanha e República Tcheca, após acusações de espionagem.
As relações historicamente difíceis com a UE (União Europeia) estão deterioradas desde 2014, quando o bloco impôs a primeira rodada de sanções logo após a anexação da Crimeia, na Ucrânia, de forma unilateral pelo governo Putin.
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