O esgotamento de recursos para a ajuda humanitária em todo o mundo já força o Programa Mundial de Alimentos a cortar 40% da alimentação e assistência em dinheiro aos mais de 1,2 milhões de refugiados em Uganda.
Em um alerta lançado no último dia 23, a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) aponta que os cortes ocorrerão a partir de fevereiro. Os cortes vem na esteira de uma diminuição de 30% na assistência, em abril, após os bloqueios da Covid-19.
À época, as restrições agravaram a fome nos 13 assentamentos de deslocados do país. “Não conseguimos manter nem a assistência alimentar básica e os mais pobres sofrerão ainda mais”, disse o diretor do programa, El-Khidir Daloum.
A situação é mais complexa na região do Nilo Ocidental, uma das mais atingidas pela Covid-19 em Uganda. O local abriga seis assentamentos de refugiados.
O Programa Mundial de Alimentos, vencedor do Nobel da Paz de 2020, precisa de US$ 95,8 milhões para manter o fornecimento de alimentos aos refugiados em Uganda nos próximos seis meses.
Com os recursos disponíveis, o atendimento priorizará grupos mais vulneráveis, como mulheres, crianças e idosos. Uganda acolhe o maior número de deslocados da África. A maioria vem do Sudão do Sul, República Democrática do Congo e Burundi.
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