A Justiça Eleitoral do Peru deferiu a inscrição de 13 chapas para as eleições presidenciais do país, confirmou a mídia estatal Andina nesta quarta-feira (13).
Das 22 inscritas, quatro já tiveram seus pedidos negados e cinco permanecem em avaliação do órgão. O pleito está agendado para 11 de abril.
Regido por um sistema parlamentar, o Peru espera renovar o fragmentado Parlamento peruano após um ano conturbado. O país terminou 2020 com o impeachment do ex-presidente Martín Vizcarra, em novembro.
Ao assumir o posto, o impopular líder o Congresso, Manuel Merino, foi convencido pelos próprios correligionários a ceder o cargo ao então deputado Francisco Sagasti. O processo de inscrição vai até 10 de fevereiro.
Sagasti deve disputar o pleito pelo partido Morado. Da mesma sigla, Julio Guzmán e Flor Aidée Pablo Medina também estão na corrida pela vaga. Já a chapa apoiada por Vizcarra lança Daniel Salaverry, Matilde Fernández Flórez e Jorge Luis Pérez Flores pela coalizão Peru Firme.
Ao todo, mais de três mil candidatos estão inscritos para o Parlamento. Pelo menos 215 enfrentam processos por furto, violência doméstica e falta de pagamento de pensão alimentícia.
Além da eleição, movimentos sociais do Peru pedem que os seções eleitorais reservem uma segunda urna para dar início a um processo de alteração na atual Constituição do país. O texto foi promulgado ainda durante a ditadura de Alberto Fujimori, em 1993.
Outros candidatos
O partido Força Popular, líder da ala mais conservadora, já inscreveu Luis Fernando Galarreta Velarde e Carmen Patricia Juárez Gallegos. Outra candidata é a filha do ex-ditador peruano, Keiko Fujimori, que já foi presa e enfrenta processo por corrupção.
Entre os partidários do ex-presidente Alan García devem concorrer Nidia Vílchez, Hildebrando Hidalgo Romero e Olga Cribilleros. No Ação Popular – agremiação que mais ocupou a presidência na história do Peru –, Yonhy Lescano, Gisela Tipe de la Cruz e Luis Alberto Velarde Yáñez disputam o cargo.
Entre os progressistas, Verónika Mendoza, José Antonio de Echave Cáceres e Luzmila Yalu Ayay devem disputar a liderança entre o Juntos pelo Peru. Na corrida presidencial, o cabeça de chapa é o candidato à presidência, enquanto os demais se candidatam a vice.
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