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quinta-feira, 4 de março de 2021

Violência jihadista aumenta em Tillaberi, na fronteira de Níger, Mali e Burkina Faso

A violência de grupos armados tem crescido em Tillaberi, região da tríplice fronteira entre Níger, Mali e Burkina Faso, no Sahel Central. O último ataque foi durante o segundo turno das eleições presidenciais nigerinas, no último dia 21.

Sete funcionários eleitorais morreram após o carro onde estavam atingir uma mina terrestre. Outros três trabalhadores ficaram gravemente feridos após a explosão, segundo a emissora Voice of Africa.

Só em janeiro, um ataque a duas aldeias rurais matou mais de 100 civis. Conforme a OWP (Organization for World Peace), grupos armados ligados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico aumentaram seu domínio sobre a área.

Além desses grupos, insurgentes da ISWAP (EI na Província da África Ocidental) e do Boko Haram estão ativos na fronteira sudeste do Níger. As organizações recrutam novos membros tirando vantagem da pobreza que acomete os habitantes da região.

Violência militante se intensifica na região de Tillaberi, no Sahel Central
Comércio da comunidade de Libóre, na região de Tillaberi, Níger, em junho de 2018 (Foto: Divulgação/NigerTZai)

Violência e pobreza

Além de o Níger ser uma das nações mais pobres do mundo, as recentes secas, enchentes e o surto de Covid-19 pioraram a situação. Cerca de 41,5% da população vivia em pobreza extrema em 2019, estimou o Banco Mundial, e o percentual deve crescer.

Sem recursos, governos têm pouca participação no dia a dia das comunidades e as patrulhas fronteiriças são insuficientes. As lacunas são vitais para grupos terroristas no recrutamento de jovens e para garantir reforço financeiro e político.

Membros do ISWAP, por exemplo, cavam poços, vigiam o roubo do gado e fornecem cuidados de saúde à população local. Civis pagam uma tributação pelos “serviços” e creditam aos terroristas o crescimento da renda e de comércios e serviços populares.

Em 2018, 167 eventos armados resultaram em 506 mortes. No ano passado, os conflitos armados subiram para 476 e pelo menos 1.046 civis foram mortos nas ofensivas.

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