Este conteúdo foi publicado originalmente pela agência ONU News, da Organização das Nações Unidas
A OIM (Organização Internacional para Migrações) construiu um relatório a fim de contribuir com a estruturação de soluções duradouras para indígenas venezuelanos no Brasil, nesta quarta-feira (3).
O estudo, realizado nas cidades de Boa Vista, Pacaraima e Manaus, lista as necessidades e os anseios dessa população, muitas vezes segregada após o processo de migração.
Em vídeo, José Lizardo, líder indígena Warao, detalha a expectativa a partir do estudo. Seu depoimento integra o relatório. Naturais do nordeste da Venezuela, indígenas da etnia Warao enfrentam uma série de dificuldades ao chegar no Brasil.
A falta de água potável, alimentação, atendimento à saúde e medicamentos se reúnem à xenofobia e violência das comunidades locais. A Acnur (Agência da ONU para Refugiados) estima que cerca de 4 mil Warao entraram no Brasil desde 2014.
“Os Warao estão buscando uma forma melhor de viver”, disse Lizardo. “Com o relatório, poderemos buscar estratégias para os indígenas venezuelanos. Assim como os brasileiros, esperamos o progresso do Brasil”.
Os Warao deixam a Venezuela por várias razões, incluindo insegurança, violência, falta de comida, remédios e serviços essenciais e perda de renda própria devido à situação econômica do país.
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