Um tribunal da Arábia Saudita condenou cinco membros do EI (Estado Islâmico) à morte na última quinta (11), confirmou o jornal saudita “Arab News”.
Ao todo, 45 militantes foram a julgamento após a queda do grupo em confrontos armados com as forças de segurança do país. Investigações ligaram os acusados com operações terroristas no reino.
Um dos crimes do grupo foi o assassinato do general Kitab Al-Otaibi, diretor de investigações da unidade policial de Al-Quwaiiyah, a oeste da capital Riad, em abril de 2016.
O oficial teria sido perseguido enquanto seguia para o trabalho e morto a tiros em frente à delegacia de polícia da cidade de Al-Arja. O EI assumiu a autoria do assassinato poucas horas depois do ataque.
Os acusados também estariam envolvidos em um bombardeio a três mesquitas. O primeiro atentado foi à mesquita das Forças Especiais de Abha, em agosto de 2015, que terminou com 15 mortos.
Ao menos 11 eram agentes de segurança e quatro trabalhadores de Bangladesh. O outro ataque visou a segunda maior mesquita da comunidade ismaili – a Al-Mashhad de Najran, em outubro de 2015.
Uma explosão resultou em duas mortes e 27 feridos. O último ataque foi em janeiro de 2016, à mesquita de Al-Ridha, na cidade saudita de Al-Ahsa. Membros do EI afirmaram que o local possuía “relação com a comunidade xiita”. Cinco morreram e 36 ficaram feridos no bombardeio.
A decisão do tribunal é preliminar. Só em 2019, a Arábia Saudita condenou 184 pessoas à pena de morte, conforme dados da Anistia Internacional. A sentença também podia ser aplicada para menores de idade até abril de 2020, quando foi abolida.
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