Este conteúdo foi publicado originalmente pelo portal ONU News, da Organização das Nações Unidas
por Amatijane Candé, de Bissau (Guiné-Bissau)
Mais cinco países pretendem ratificar o Acordo da Zona de Comércio Livre Continental Africano, juntando-se às 35 nações que já depositaram seus instrumentos de ratificação.
O Acordo é implementado pela Comissão Econômica da ONU para a África, ECA, em parceria com a Comissão da União Africana.
Empenho
A manifestação de interesse da Zâmbia, Tanzânia, Somália, Argélia e Marrocos foi tornada pública pelo Comissário da União Africana para o Comércio, Albert Muchanga, durante uma conferência de investimento.
Muchanga destacou a vontade política demostrada pela liderança do continente em atingir a meta e disse ter garantias seguras que em devido momento os países vão depositar seus instrumentos de ratificação na Zona de Comércio Livre Continental Africano.
A Zona de Comércio Continental Africano visa criar a maior área mundial de comércio livre, aprofundar a integração comercial africana e acredita-se que possa inaugurar uma nova era de desenvolvimento no continente.
A iniciativa vai congregar mais de 1.2 bilhão de pessoas com um PIB (Produto Interno Bruto) estimado em mais de US$ 2,5 trilhões.
Adesão
A ação iniciou a 1 de janeiro deste ano depois de ter sido adiada por seis meses, no ano passado, devido à Covid-19. O tratado foi assinado por todos os países Africanos exceto a Eritreia.
O acordo entrou em vigor a 30 de maio de 2019, ou seja, 13 meses depois da sua assinatura quando 22 Estados o ratificaram. O número era o mínimo necessário para que o tratado pudesse produzir efeito, disse Muchanga. Ele atribuiu ainda a conquista a um elevado comprometimento político dos chefes de estado e governo do continente.
A Comissão Econômica da ONU para a África tem vindo a trabalhar com a Comissão da União Africana e Estados-membros para aprofundar a integração comercial do continente e implementar o acordo de forma efetiva através de advocacia política e desenvolvimento de estratégia nacional.
A ECA trabalha também em estreita colaboração com o Centro de Comércio Internacional, ITC, a Conferência da ONU sobre o Comércio e Desenvolvimento, Unctad, e vários especialistas independentes. A ação de implementação é financiada pela União Europeia.
A Zona de Comércio Continental Africano vai congregar mais de 1.2 bilhão de pessoas com um PIB estimado em mais de US$ 2,5 trilhões.
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