Este conteúdo foi publicado originalmente na agência ONU News, da Organização das Nações Unidas
O Conselho de Segurança das Nações Unidas realizou na terça-feira (2) uma reunião de emergência sobre o Mianmar.
Na sessão, a enviada especial para o país, Christine Schraner Burgener, exortou o órgão a pressionar para contenção e calma, evitar que a situação se agrave e defender o pleno respeito aos direitos humanos e ao direito internacional.
Na segunda (1), militares tomaram o poder ao alegarem fraude eleitoral no pleito realizado em novembro. As eleições deram vitória ao NLD (Liga Nacional para a Democracia), de Aung San Suu Kyi.
A polícia prendeu Suu Kyi, dezenas de cidadãos, líderes políticos e parlamentares em suas casas após os militares instaurarem estado de emergência por um ano no país.
Burgener disse contar com o apoio dos 15 Estados-membros do Conselho para um maior acesso das Nações Unidas às necessidades que podem surgir na crise atual em Mianmar.
Para a enviada, é crucial que todos os envolvidos se abstenham da violência, respeitando plenamente os direitos humanos e as liberdades fundamentais. “Não se pode permitir um retrocesso total após 2011, quando Mianmar passou a contar com governantes civis”, disse.
Diálogo
Burgener mencionou relatos de incidentes em que jornalistas foram espancados por multidões. “Com a internet e as conexões móveis ainda instáveis, a cobertura imparcial de eventos é crítica para ajudar a facilitar uma saída da crise”, apontou.
Neste momento, se deve garantir a proteção da população de Mianmar e seus direitos fundamentais, disse a enviada. A diplomata exortou o país a evitar a eclosão da violência.
Burgener disse ainda que esta semana esperava continuar o diálogo com Suu Kyi. Até o momento, a representante ainda não conseguiu entrar em contato com ela ou com outras autoridades detidas na capital, Naypyidaw.
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