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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

‘Independência significa guerra’, diz China a Taiwan após ameaças em 2020

A crescente atividade militar da China e o endurecimento do discurso contra Taiwan aumenta a temperatura do conflito entre os dois países após um 2020 de acusações e ameaças. “Independência significa guerra”, afirmaram porta-vozes chineses no último dia 25.

Nesta quinta (4), o ministro de Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, anunciou a abertura de um escritório diplomático na Guiana, reportou a Reuters. O movimento acelera a tensão com Beijing, que busca aumentar sua influência sobre a América Latina.

No final de janeiro, o porta-voz do Ministério de Defesa chinês, Wu Qian, disse que Taiwan é uma “parte inseparável da China”, ao ser questionado sobre as atividades do Exército chinês no Estreito que separa as duas nações.

"Independência significa guerra", diz China a Taiwan em crescente atividade militar
Turistas em Taipé, capital de Taiwan, em janeiro de 2017 (Foto: Xinhua/Zhu Xiang)

Nos últimos meses, cresceram os sobrevoos de aviões chineses, como jatos de combate e bombardeio J-10, na zona de defesa aérea de Taiwan, localizada na extremidade superior do Mar da China Meridional.

Em outubro, fontes do governo chinês teriam “vazado” a informação de que Beijing instalou um míssil hipersônico DF-17 – um dos mais potentes – em direção à ilha.

“As atividades militares da China no Estreito de Taiwan são necessárias para salvaguardar a soberania e a segurança nacionais”, disse Wu. “São uma resposta solene às interferências externas e provocações das forças de independência de Taiwan“.

Wu ainda advertiu: “aqueles que brincam com fogo vão se queimar. A independência de Taiwan significa guerra”.

EUA e Taiwan

O alinhamento de Taiwan aos EUA – o principal oponente de Beijing na disputa comercial e tecnológica que se acentuou no governo de Donald Trump – gera preocupação sobre um possível confronto armado na ilha.

As incursões chinesas ao Estreito, nos dias 23 e 24, coincidiram com a estreia de um grupo de porta-aviões dos EUA no Mar da China Meridional. O objetivo, conforme o Pentágono, é promover a “liberdade dos mares”.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, já reafirmou o apoio militar dos EUA à defesa de Taiwan. “Temos a obrigação de ajudar [Taiwan] e creio que isso vocês verão continuar”, disse em seu primeiro briefing à imprensa após a posse de Joe Biden.

Apesar de discordar de “algumas abordagens” de Trump ante Beijing, Biden já reafirmou que seu compromisso com a ilha segue “sólido como uma rocha”.

Para a China, a relação com Taiwan é o maior ponto de atrito com Washington. Durante o governo Trump, altos representantes norte-americanos visitaram o território após anos de isolamento diplomático da ilha, condição para o restabelecimento do contato norte-americano com a China continental nos anos 1970.

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