O governo do Afeganistão expulsou dez espiões chineses suspeitos de manter relação com grupos pró-Taleban. O grupo teria sido preso em 10 de dezembro e deportado no dia 2 de janeiro, conforme o portal Intel News.
Os espiões chineses operavam para o Ministério de Segurança de Estado, a principal agência de inteligência da China, disse a NDS (Diretoria Nacional de Segurança) afegã.
Eles estariam usando Cabul para construir um rede fictícia do ETIM (Movimento Islâmico do Turquestão Oriental). A organização terrorista, baseada em Xinjiang, busca a independência dos uigures étnicos.
A estratégia dos espiões era prender apoiadores e membros do ETIM em operação no Afeganistão, disse a NDS. Além disso, o grupo chinês mantinha contato com a rede Haqqani, grupo militante independente, mas leal ao Taleban.
A expulsão dos cidadãos chineses ocorreu pouco antes das agências de inteligência dos EUA informarem o então presidente Donald Trump das supostas relações entre China e grupos terroristas no Afeganistão.
Autoridades teriam informado Trump sobre a oferta de “recompensa” dos espiões chineses aos militantes afegãos que matassem soldados norte-americanos, disse o portal Axios.
Conforme o jornal indiano “The Hindustan Times”, as autoridades do Afeganistão libertaram os dez cidadãos chineses após 23 dias de detenção. O presidente afegão, Ashraf Ghani, optou por não acusar os agentes formalmente após tratativas diretas com Beijing.
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