"Quando a pessoa é acometida pela compulsão alimentar, ela vai comendo tudo o que vê pela frente. Ela vai comer comida crua, comida gelada… Ela vai buscar tudo e qualquer alimento que tiver pela frente. Muitas vezes comem até a comida do lixo”, afirmou a psicóloga Flávia Teixeira
Imagem ilustrativa
Com a necessidade do isolamento social, ficar em casa pode se tornar uma rotina tediosa. Para driblar o problema, muitas pessoas estão descontando o medo e a frustração na comida. Hábito que pode gerar um transtorno grave: a compulsão alimentar.
Para combater o transtorno da forma correta, é preciso entender a diferença entre gula e compulsão alimentar. Segundo a psicóloga Flávia Teixeira, mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em Transtornos Alimentares pela Universidade de São Paulo (USP), é normal cometer “gulas”. O caso só é tratado como transtorno alimentar quando a pessoa perde o controle de sua alimentação. (Player logo abaixo com a entrevista)
"Quando a pessoa é acometida pela compulsão alimentar, ela vai comendo tudo o que vê pela frente. Ela vai comer comida crua, comida gelada… Ela vai buscar tudo e qualquer alimento que tiver pela frente. Muitas vezes comem até a comida do lixo”, explicou.
O principal problema é que muitas pessoas, quando cometem gula, decidem iniciar dietas restritivas ou criam outros transtornos, como a bulimia. Esses fatores podem contribuir para o aparecimento da compulsão alimentar.
“Existe a bulimia, ela tem os impulsos, ela come, mas depois tenta botar pra fora e vomitar porque a culpa é muito ruim. Daí com essa vergonha a pessoa começa a se alimentar escondido, ela tem medo de perder o controle na frente dos outros. A restrição é um dos gatilhos para a compulsão”, ressaltou.
O transtorno pode ser tratado com o auxílio de uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, psiquiatra e nutricionista. Se você se identificou com algum dos sintomas, procure ajuda de um profissional.
Ouça a entrevista:
Com informações EBC Rádios
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