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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Grupo terrorista 'Estado Islâmico" ameaça África do Sul

Grupo terrorista ameaça a África do Sul, caso o país decida envolver-se no conflito na província de Cabo Delgado


A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, está debaixo de  baixo de violência armada desde 2017. No início do ano, as autoridades moçambicanas e internacionais classificaram os insurgentes como ameaça terrorista. E vários ataques têm sido reivindicados pelo grupo Estado Islâmico. 

O EI avisa que o grupo está pronto para "abrir a frente de combate" ao território sul-africano. A ameaça foi publicada em árabe numa recente publicação dos insurgentes, a Al-Naba.



O grupo radical alega que a Europa e os Estados Unidos estão a tentar convencer a África do Sul a liderar a guerra em Moçambique. Numa recente newsletter citada pelo jornal sul-africano The Citizen, os extremistas lembram que Pretória tem em mãos vários problemas, e uma guerra colocaria o país num dilema militar e financeiro.

Naunde, Cabo Delgado após ataque

Respondendo a perguntas dos deputados sul-africanos, a ministra da Defesa, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, admitiu recentemente que os serviços de inteligência militar apontam para o potencial alastramento dos ataques dos insurgentes em Cabo Delgado a outras províncias moçambicanas e aos países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Egna Sidumo, investigadora da Universidade Joaquim Chissano em Maputo, está atualmente a conduzir pesquisas no terreno em torno dos fatores de resiliência das comunidades no norte de Moçambique contra o extremismo violento. Segundo testemunhos que recolheu junto da população local, os terroristas ameaçam alargar as operações às províncias de Nampula e da Zambézia.

"Declarações temos muitas. Penso que há condições agora para chegar-se à ação. Os países podem juntar-se, não sei qual será a melhor opção. Moçambique também deve repensar e ver qual é a melhor opção que tem para resolver este problema ou pelo menos mitigar a probabilidade de propagação", afirmou a investigadora.

Com informações de DW

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