Estudante de medicina de 27 anos mantinha a própria mãe em cárcere privado no Paraná
A mulher de 52 anos precisou de cuidados médicos após resgate |
Um aluno de medicina foi preso por manter a mãe em cativeiro no Paraná, a mulher precisou ser internada para receber cuidados médicos após ficar trancada em casa pelo próprio filho.
A mulher,, uma professora aposentada de 52 anos foi encontrada seminua em um quarto, sem cobertores e suja de urina sobre uma cama.
Ela precisou de atendimento médico após a equipe constatar hematomas no coirpo dela e sinais de desnutrição. Ela está internada há 3 dias num hospital Municipal de Foz do Iguaçu no Paraná.
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O cômodo onde a vítima estava tinha papel alumínio nas janelas para evitar o contato da mulher com o exterior, além de impedir a entrada de luz solar. Na casa os agentes disseram que tinha um forte odor que não souberam explicar do que se tratava.
A polícia tomou conhecimento do caso após uma denuncia anônima de cárcere privado e maus tratos contra mulher, o mistério público também foi noticiado e pediu a justiça mandados de busca e apreensão no local. O próprio acusado recebeu os agentes e abriu a porta, negando o crime de imediato.
A professora estava tão debilitada que não conseguiu caminhar e necessitou de auxílio até chegar na ambulância.
O estudante de medicina contou para delegada Mônica Ferracioli que é acadêmico em uma faculdade no Paraguai. O filho e a mãe são de Pernambuco e chegaram na cidade em novembro do ano passado, e segundo apurado pela investigação eles se mantinham com dinheiro da aposentadoria da mulher.
Ele negou o cárcere privado. Em depoimento, o acadêmico justificou os hematomas na mãe como decorrentes de quedas na casa e argumentou que ela não saia porque tinha medo de contrair o novo coronavírus.
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"Demos prioridade ao atendimento médico dela. Como temos alguns dias para concluir o inquérito, iremos ouvi-la após alta do hospital. Ele falou que, como o pai trabalha o dia inteiro no sítio em Pernambuco, decidiu trazer a mãe. É uma história meio estranha", adiantou Mônica Ferracioli.... -
Apesar de ainda estar no primeiro semestre da graduação, o jovem ainda disse que não levava a mãe ao médico porque cursava medicina. A Polícia Civil quer confirmar essa versão ouvindo testemunhas. Para a delegada, "é meio estranho" que a mãe tenha seguido o filho, sendo que ela não está separada do pai do suspeito. A vítima será ouvida somente ao deixar o hospital. Os familiares de Pernambuco também devem ser consultados pela investigação. O suspeito foi liberado provisoriamente e responderá bem liberdade.
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