Deputado Jessé Lopes posta desinformação de que China usou fetos abortados em vacina de covid

O deputado estadual de Santa Catarina Jessé Lopes (PSL), usou sua rede social para  dizer que vacinas chinesa usam "bebês abortados" e insinuou que a nova vacina em teste contra o covid usa esse procedimento.

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O deputado Jessé Lopes usou sua conta no Facebook para publicar uma informação controversa sobre a vacina que está sendo desenvolvida pela China. 

Em uma postagem publicada no dia 21 (há um dia) o deputado estadual do PSL de Santa Catarina afirma que a China usa "feto de bebês abordados, para suas mirabolantes vacinas", e que mesmo a China tendo negado que usou esse procedimento contra o coronavirus "nós conhecemos o histórico chinês sobre o assunto.

Segundo o deputado o povo brasileiro é pro vida e o "vírus chinês não será tratado com esse tipo de vacina com nossa aprovação".

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Internautas foram até a postagem do deputado dizer que ele estaria postando fake news e desinformação, ele no entanto respondeu nos comentados que "quando a "esquerdalha" é vencida no argumento tudo o que resta é ir até o post dele espernear e dizer que é fake news.

O deputado passou a informação de que na China o aborto é legalizado e não há controle de grupos religiosos ou antiaborto e existe doações de fetos abortados para laboratório.

Ao afirmar (e compartilhar essa afirmação) que uma vacina está sendo feita com fetos humanos abortados, pode-se passar uma informação equivocada de como realmente se fazem os testes e pesquisas para se chegar a uma vacina.

Conforme explicou o caderno de Bioética da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, algumas das vacinas atualmente usadas para prevenir doenças como rubéola, sarampo, raiva, poliomielite, hepatite A, e varíola são produzidas usando tecidos de abortos humanos em fases de testes.

No entanto, a maioria dessas células é derivada de uma cultura retirada de um aborto legalizado cujo procedimento ocorreu em 1962, na Filadélfia. Outra fonte de células é de uma cultura chamada HEK 293, criada em 1973 por Graham left Leiden, na Universidade canadense McMaster. 

Conforme explicado no site Meio Bit, a tal linhagem deriva de um feto abortado na Holanda no mesmo ano.

Segundo internautas mesmo o post estar sendo denunciado ao Facebook como informação falsa a plataforma ainda não tomou nenhuma atitude.

Não é a primeira vez que o deputado causa polêmica, no carnaval o deputado ao comentar sobre adesivos que seriam distribuídos numa campanha contra o assédio em que dizia: "Não é não", atacou feministas e entre outras coisas escreveu em sua rede social que "assédio massageia o ego".

Em sua biografia no site oficial Jessé Lopes de diz cristão e conservador, defensor da família tradicional e que luta para liberdade individual como o porte e a posse de armas, a livre iniciativa econômica e defende um estado mínimo